O Conselho da Europa divulgou um relatório preocupante sobre a situação da liberdade de Imprensa, que “piorou significativamente” nos seus Estados-membros em 2018. Homicídios impunes, actos de intimidação e detenções arbitrárias são alguns dos ataques mais frequentes.
Elaborado por doze organizações parceiras, incluindo os Repórteres sem Fronteiras e o Comité para a Protecção de Jornalistas, o estudo indica que, durante o ano findo, houve 140 violações sérias à liberdade de Imprensa em 32 dos 47 Estados-membros, concluindo que a mesma “está no momento mais frágil desde o final da Guerra Fria”.
Segundo o mesmo documento - que aqui citamos do Observador - o número de ataques a jornalistas tem aumentado “continuamente”, com as ameaças de morte a duplicarem no último ano, e não tem havido progressos em casos antigos de impunidade pelo assassinato de jornalistas.Até ao final do ano passado, 130 jornalistas estavam detidos em Estados-membros do Conselho da Europa, dos quais 110 na Turquia, um “recorde mundial” do Mediterrâneo, segundo o estudo.
Fevereiro 19
O texto do relatório inclui referências à impunidade, ou a dúvidas sobre a investigação policial conduzida sobre uma quantidade de crimes acontecidos, sendo os mais conhecidos o do investigador eslovaco Jan Kuciak, o do saudita Jamal Khashoggi (executado no consulado do seu país em Istambul), o da apresentadora de TV búlgara Viktoria Marinova, violada e assassinada em Outubro, e o do investigador russo Maksim Borodin, que em Abril caíu da varanda do seu apartamento.
“Um clima de impunidade começou a instalar-se numa parte da Europa” - pode ler-se no relatório, numa referência à Rússia, Ucrânia, Turquia, Azerbaijão e alguns países dos Balcãs, por não terem ainda clarificado a morte de 17 jornalistas desde o início dos anos 90.
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