Anthony Bellanger, secretário-geral da FIJ, considerou que "as falsas acusações foram formuladas com o intuito de causar medo e recorrer à intimidação via gabinete do procurador-geral. O abuso continuado do poder, mesmo quando existe uma mudança de governo, é uma prática preocupante", referiu, rejeitando as acusações de que Osman foi alvo.


A declaração de Omar Osman lembrava as autoridades acerca do direito constitucional, assegurado através do artigo 20, cláusula 1, na qual se afirma que "cada cidadão tem o direito de organizar e participar em reuniões, além do direito a manifestar-se de forma pacífica, sem necessitar de autorização prévia". Ao mesmo tempo, o ministro da Informação era acusado de procurar desenvolver uma acção legal contra Osman através de "marionetas controladas" pelo próprio governante.

Segundo notícia do Sindicato dos Jornalistas, que aqui citamos, o secretário-geral da FIJ responsabiliza o governo da Somália e, em particular, o ministro da Informação, por “alguma coisa que possa acontecer aos membros do Sindicato somali e por repetidas acções contra actividades sindicais, incluindo graves violações à liberdade de associação, já devidamente condenadas pela Organização Internacional do Trabalho”.


Omar Osman foi alvo de um atentado a tiro em Dezembro de 2015, escapando com vida pela pronta reacção dos seus guarda-costas.

 

Mais informação no Sindicato dos Jornalistas e a referência ao atentado