Segundo Le Figaro  - que aqui citamos  -  nos últimos três anos L’Express multiplicou os seus directores, bem como novas fórmulas e estratégiais digitais. E não parece ter acabado. 

Alain Weill encontrou-se no final de 2018 com as equipas da revista, que rejeitavam a nomeação do Philippe Jannet como director editorial, e indicou que pretendia assumir este dossier, lançando, até ao Verão, um projecto “disruptivo e radical” para recuperar a publicação. 

“Não se trata de uma nova fórmula  - explica uma jornalista -,  “isto vai muito mais longe.” 

“Alain Weill estaria a tomar como exemplo The Economist. O objectivo seria dirigir a revista aos decisores de classe alta, reforçando a análise e a opinião, com uma linha editorial forte. L’Express continuaria como semanário, mas a paginação seria reduzida.” (...) 

Segundo os dados da ACPM, a circulação paga de L’Express baixou 17% no espaço de um ano, para uma média de 244 mil exemplares por semana. As vendas em quiosque caíram 25%, e as assinaturas da edição impressa 20%. Mas as assinaturas digitais estão a subir, tendo passado de três mil, em Outubro de 2017, para 17.700 em Setembro de 2018.

 

Mais informação em Le Figaro  e o artigo original, na Challenges