Para  Stéphane Albouy, director editorial daquele quotidiano,  citado por Le Monde,  “impõe-se uma pausa. Vamos abordar de um modo diferente estas eleições (presidenciais). É uma experiência que fazemos”.

O objectivo é retirar ensinamentos do facto dos media terem sido postos em causa pelos resultados das sondagens publicadas,  devido à sua falta de fiabilidade.

Albouy manifestou o desejo de ver os seus jornalistas “no terreno”, detectando os  chamados “sinais débeis” e os “ângulos mortos”. É um apelo à reportagem e ao jornalismo de proximidade.

De facto, as críticas contra as sondagens têm-se multiplicado na sequência do Brexit e da eleição de Trump fazendo soar os alarmes.

Le Parisien continuará a recorrer a sondagens noutros domínios e não se inibirá de comentar  sondagens políticas realizadas por outros media, “economizando, de passagem, algumas dezenas de milhares de euros”. Compromete-se, ainda, a não utilizar a capa em títulos baseados nos inquéritos de opinião, uma prática seguida pelo jornalismo anglo–saxónico.


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