Le Monde recupera em 2015 o equilíbrio económico
Em declarações à agência France-Presse, Louis Dreyfus declarou que espera um resultado de exploração de seis milhões de euros, excluindo a impressão, e de 10 a 15 milhões de euros em 2016.
Aponta como factores para este regresso a uma boa saúde económica o encerramento da impressora de Ivry-sur-Seine, no início de Setembro; o aumento do preço do diário para 2,20 euros; a subida dos lucros do Huffington Post; uma série de saídas de trabalhadores não-jornalistas, mas com aumento da redacção; bem como um aumento do tempo de trabalho.
Segundo Louis Dreyfus, o jornal será, este ano, “ligeiramente lucrativo”, a Télérama é “muito rentável”, o Courrier International “está de regresso ao verde” e o Obs “toca no equilíbrio”, não estando, embora, ainda “consolidado”.
Numa entrevista de há cerca de um ano, ao JDN – Journal du Net, e quando já previa o resultado actual, Louis Dreyfus disse que, dos 145 mil assinantes, metade recebia apenas a edição digital, mas que a publicação em papel era estável e que “a questão da morte anunciada do papel não se vai colocar tão cedo”.