“Le Monde” escolhe 50 fotos que marcaram a História

“Como apreender esta imensa ‘Ágora’ onde tudo é visível e pode ser reproduzido ao infinito? Quem decide o que se pode ver na Internet?” - pergunta o autor, referindo as “sentinelas” chamadas “moderadores de conteúdos” que vigiam e suprimem imagens nas grandes plataformas como Google, Facebook, Twitter ou YouTube, “censores anónimos” nos quais acabamos por ter de confiar, “porque sabemos que a liberdade total também é problemática”.
“A oferta visual colocada à disposição do público põe também o problema das imagens históricas e de actualidade. Quem as produz? Quem as guarda? Quem as comenta? E quem as difunde? A memória visual do mundo é hoje detida por dois conglomerados, um chinês, o outro americano, e esta concentração é problemática.”
Michel Lefebvre conclui citando o historiador das imagens Laurent Gervereau: “hoje, aprender a ver é tão importante como aprender a ler.”
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O artigo citado, na íntegra, em Le Monde