A nova plataforma assenta sobre três princípios: a colaboração entre os media envolvidos, para identificar mais rapidamente as informações falsas; uma partilha dos procedimentos usados e dos conhecimentos adquiridos entre as redacções, podendo chegar à disponibilização de meios técnicos que sirvam a todos; e um código comum, transparente, para os media interessados nesta parceria, sobre os modos de verificar um conteúdo suspeito. 

Segundo afirma Le Monde, que aqui citamos:

“Os media associados, que detectam e trabalham sobre um boato online, poderão, cada um por si, publicar a sua própria decifração, mesmo que isso já tenha sido feito por outro meio. Trata-se de um domínio do interesse público e partimos do princípio de que, quanto mais numerosos formos a desmontar um boato, menos este terá oportunidade de circular e tornar-se acreditado.” 

Embora o Facebook seja, também, membro do projecto CrossCheck, a nova plataforma agora lançada é um utensílio diferente do que foi anunciado no princípio de Fevereiro por aquela rede social. Este último vai permitir aos utilizadores “assinalarem as informações problemáticas, que serão seguidamente verificadas por oito media parceiros, entre os quais o Le Monde”.

 

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