“Le Monde Diplomatique” reforça audiências

Segundo o artigo que citamos, em Le Monde – Médias, o mensário procura manter a sua imagem de veículo de alternativa e de contestação do "pensamento único", título do editorial de Ignacio Ramonet, em 1995. E continua a ser procurado por leitores fiéis a esta linha, na "esquerda da esquerda":
"Dois decénios depois, o título continua a manter-se na contra-corrente das grandes tendências mediáticas: pouco eloquente sobre as presidenciais francesas, tratando com parcimónia o terrorismo islâmico ou a questão russa. Mensal, o Diplo pratica um jornalismo de longo termo, enquanto a maioria dos media concentra toda a energia no seu fluxo de informação."
"Jornal de opinião, encarna uma corrente da esquerda radical que quase desapareceu da Imprensa diária, com o declínio dos jornais próximos do Partido Comunista e a recentragem do Libération. Internacional, dedica grandes formatos a países distantes, quando muitos outros media tiveram de reduzir a sua presença no estrangeiro. Crítico, não deixa de fazer reparos aos seus homólogos, denunciando-lhes os preconceitos e os conformismos."
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