Os jornalistas venezuelanos afirmaram que a situação da Imprensa no seu país piora a cada ano que passa, responsabilizando as autoridades, que acusam de limitar a liberdade de expressão através de medidas como a restrição do papel para imprimir jornais.

 

Segundo notícia da Europa Press, Miguel Henrique Otero declarou que “a liberdade de expressão na Venezuela vai sendo limitada aos poucos; por exemplo, 40% do territorio do país só tem acesso aos meios de comunicação oficiais”. Citou também o exemplo do El Nacional, que viu o seu corpo redactorial reduzido de mil para 300 jornalistas, e que sobrevive graças ao papel emprestado por outros meios internacionais.

 

“Perante esta situação, os intervenientes sublinharam a importância da Internet como forma de expressão que pode escapar às intromissões do Governo, embora denunciem também que várias páginas da Net são habitualmente bloqueadas.”

 

“Os jornalistas venezuelanos recordaram, ainda, que a organização Espacio Público denunciou, no seu relatório anual, que em 2015 ocorreram 287 casos de violação da liberdade de expressão, por meio de agressões, intimidações, ameaças ou perseguição judicial, tanto a meios de comunicação como a jornalistas.”

 
A notícia da Europa Press, a que pertence a imagem utilizada