A hostilidade popular chegou, mesmo, aos grupos de televisão e imprensa. No início de Outubro, os manifestantes reuniram-se em frente aos escritórios da Radio Caraïbes, a estação mais importante de Port-au-Prince.

Há vários outros relatos de jornalistas que sofreram atentados contra a sua integridade física. A título de exemplo, Chery Dieu-Nalio, fotojornalista, foi ferida. Alguns dias depois, um agente da polícia baleou Edmond Agenor Joseph, um operador de câmara, durante os confrontos entre manifestantes e forças policiais em Porte au Prince.

Em 2018, o fotojornalista “freelancer” Vladjimir Legagneur desapareceu  em Porte Au Prince. 

O CPJ – Comité para a Protecção dos Jornalistas, os Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e a Associação de Jornalistas Haitianos confirmam que se registou um surto de violência contra jornalistas e trabalhadores dos “media” haitianos desde o início dos protestos.