O plano de reorganização devia ter sido apresentado em finais de Fevereiro, mas nada se sabe ainda, nem quanto ao vínculo laboral nem sobre o conteúdo editorial. 

“Vamos ser apenas uma montra da rádio ou um autêntico site de informação?”  - pergunda um dos jornalistas. 

Esta situação precária “expõe os jornalistas a ajustamentos de programa no último minuto, sujeita-os a um regime de férias pagas menos favorável, mantém-nos afastados das promoções e fragiliza a sua situação quando ficam doentes”. 

Em 2017, o então patrão da Europe 1, Denis Olivennes, lançou, por pressão dos representantes sindicais, um programa de titularização que chegou primeiro a 22, mais tarde a 30 assalariados, mas “há departamentos da empresa, como a redacção digital, onde esta corrente de CDI [contratos de duração indeterminada] mal passou”. 

Segundo Le Figaro, “a maioria dos jornalistas com CDI apoia os precários e recusou-se a substitui-los no planeamento”.

 

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