O texto do abaixo-assinado, que aqui citamos de Le Monde, um dos signatários, começa por recordar um outro caso anterior, o da visita do Presidente Macron ao Mali, a 18 de Maio, em que o Eliseu teria procurado “seleccionar” os jornalistas que fariam a cobertura do acto. 

Já no mês de Junho de 2017, o ministro da Justiça, François Bayrou, ligou para a Radio France contestando os seus “métodos inquisitoriais”; a ministra do Trabalho, Muriel Pénicaud, apresentou queixa por “roubo, violação do segredo profissional e receptação” contra o Libération; e o ministro da Coesão dos Territórios, Richard Ferrand, ironizou sobre a motivação pessoal de uma investigação sobre o favorecimento da sua companheira num negócio de imobiliário. 

O comunicado termina afirmando que “informar o público é tanto um dever como um direito” e que “uma Imprensa livre e independente é essencial à democracia”. 

 

Mais informação no Público e em Le Monde, que contém o texto do comunicado e a lista dos seus 23 signatários