Jornalistas argelinos suspensos por criticarem jornal
Quatro profissionais do Le Temps d'Algérie foram vítimas de um atentado à liberdade de imprensa no país, segundo a IFJ, que apela ao Governo argelino que conceda protecção aos jornalistas.
Aissa Moussi, redactora do jornal Le Temps d'Algérie, denunciou, através da sua página do Facebook, uma manchete do jornal para o qual trabalha. Na sua publicação, explicou que "diverge de tal cobertura e de conteúdo que não reflectem a realidade no terreno. Uma orientação vergonhosa ditada pelos novos donos no Grupo Média Temps Nouveaux".
No dia seguinte à publicação, o jornalista foi suspenso. A Moussi juntaram-se três dos seus colegas, que o defenderam e, por isso, acabaram também suspensos, nomeadamente Said Mekla (chefe de redacção), Mohand Ameur Abdelkader e Fella Hamissi. Segundo foi referido pelo IFJ, a suspensão dos jornalistas é efectiva até o próximo conselho disciplinar, no qual serão ouvidos causa de por "danos e perigos à imagem" do jornal. A suspensão dá-se dez dias depois de uma coluna publicada por 150 jornalistas argelinos pedir ao governo que os deixe cumprir a sua missão de informação.
Novembro 19
Le Temps d'Algérie é um meio de comunicação social que pertencia a Ali Haddad, próximo do governo.
As Nações Unidas manifestaram a sua preocupação com as manifestações de apoio ao exército e com a campanha eleitoral de 12 de Dezembro do próximo ano, que são contestadas pela população.
"Apoiamos os nossos colegas na Argélia. É mérito deles terem defendido as suas opiniões e a ética dos jornalistas e a sua independência profissional deve ser respeitada. Esta suspensão é inadmissível. Trata-se de uma violação da liberdade de imprensa e, de um modo mais geral, da liberdade de expressão e de opinião. Pedimos à direcção do New Time Media Group que retire as acusações contra estes jornalistas e cancele a sua suspensão", disse Anthony Bellanger, Secretário Geral da IFJ.
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