O MPLA, partido no poder em Angola, apelou à justiça angolana que chamasse à responsabilidade os autores do “acto bárbaro”, que colocou em causa a integridade física de colaboradores de emissoras públicas.
Em comunicado, o Secretariado do Bureau Político do MPLA condenou “veementemente a agressão física e verbal perpetrada no dia 11 de Setembro pela UNITA [União Nacional para a Independência Total de Angola, maior partido da oposição] aos jornalistas da TPA [Televisão Pública de Angola] e da TV Zimbo”.
“O Secretariado do Bureau Político do MPLA considera grave e preocupante o facto de não ser a primeira vez que a UNITA adopta uma atitude violenta contra jornalistas, o que constitui um reiterado atentado contra o exercício da liberdade de expressão e de imprensa protegidas pela Constituição e demais legislação”, continua a mesma nota.
De acordo com a agência “Lusa”, citada pelo jornal digital “Observador”, os profissionais em causa foram intimidados e ameaçados por manifestantes durante a cobertura da marcha que juntou, em Luanda, milhares de apoiantes e simpatizantes da UNITA e de outros partidos da oposição angolana, bem como membros da sociedade civil, exigindo eleições justas, livres e transparentes.
Conforme indicam relatórios da “Freedom House”, Angola é um país não livre, onde a maioria dos “media” é controlada pelo governo, recusando-se, por isso, a fazer a cobertura noticiosa de alguns eventos críticos do regime político.
Setembro 21
Além disso, grande parte dos directores de “media” privados mantém uma relação próxima com o MPLA.
Angola encontra-se em 103º lugar no Índice de Liberdade de Imprensa dos Repórteres sem Fronteiras, que avalia um total de 180 países.
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