Jornalistas agredidos nas manifestações em Cádiz

A Associação de Imprensa de Cádiz (APC), a Associação Profissional de Jornalistas de Andaluzia e a Associação de Fotojornalistas de Cádiz repudiaram, em comunicado, as agressões contra profissionais dos “media”, ocorridas durante a cobertura informativa de uma manifestação do sector metalúrgico, nas fábricas de Navantia, na Baía de Cádiz. Neste sentido, as associações recordaram que os profissionais dos “media” foram alvo de violência verbal, que condicionaram a execução do seu trabalho. Os jornalistas visados sublinharam, por sua vez, terem sido condicionados no exercício de um direito fundamental. Da mesma forma, a APC destacou que os jornalistas são “os guardiães do direito constitucional à informação'' e que, entre as funções da profissão, estão o registo dos factos, a comunicação ou a expressão das opiniões. Além disso, continuou a APC, a presença dos “media” permite a disseminação das exigências dos trabalhadores metalúrgicos. Logo, “o assédio e a perseguição não são a melhor forma de atingir os objectivos do protesto”. A associação Cádiz pediu, assim, que os agressores reflectissem sobre as suas acções.