O México é considerado um dos países mais perigosos para o exercício do jornalismo. As agressões partem, não só, de grupos criminosos, mas, igualmente, de agentes de autoridades, que procuram restringir a cobertura de determinados eventos.
A título de exemplo, recentemente, vários profissionais apresentaram queixas a organizações de defesa de jornalismo, por terem sido agredidos em manifestações contra a violência doméstica.
De acordo com relatórios do Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ), os agentes policiais não fazem distinção entre os manifestantes e os colaboradores dos “media”, mesmo que estes últimos estejam devidamente credenciados.
Em declarações ao CPJ, a jornalista “freelancer”, Lizbeth Hernández, referiu que os principais alvos das agressões são mulheres, que filmam ou fotografam os eventos.
Segundo indicou aquela profissional, este tipo de incidentes ocorrem mesmo que as manifestações sejam pacíficas.
Novembro 20
Para Hernández, isto revela que as autoridades procuram, activamente, entrar em confronto com os cidadãos.
Além disso, a jornalista considera que estes protestos são resultado da “brutalidade” policial e na ineficácia na resolução de casos de violência doméstica. Por isso, Hernández reitera que deveriam ser estudadas alternativas para o controlo destas manifestações.
O México encontra-se na “lista negra” de várias organizações de imprensa. O CPJ, por exemplo, condena o país por ilibar a maioria dos crimes cometidos contra repórteres e outros colaboradores da comunicação social.
Da mesma forma, os Repórteres sem Fronteiras (RSF), apontam o México como um dos países que mais viola a liberdade de imprensa.
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