Jornalista ucraniano proibido de entrar na Rússia
A Rússia é considerada, pela Freedom House, como um país não livre, com grandes limitações ao pluralismo político e eleitoral, bem como à liberdade de expressão e de imprensa.
Embora a constituição preveja a liberdade de expressão, as autoridades estão autorizadas a reprimir qualquer discurso, organização ou actividade. O governo controla todas as redes nacionais de televisão e muitas emissoras de rádio, além de jornais , bem como a maior parte do mercado de publicidade nos “media”.
As detenções e as ameaças contra jornalistas são comuns. A título de exemplo, a Freedom House revela que, em Abril de 2018, Maksim Borodin, jornalista de investigação, precipitou-se, alegadamente, da varanda do seu apartamento. Por coincidência, o repórter havia relatado o uso de empreiteiros militares russos na Síria. Em Setembro, o activista Pyotr Verzilov foi levado apressadamente para o hospital e recebeu tratamento na Alemanha por suspeitas de envenenamento. Denis Korotkov, repórter da gazeta “Novaya”, recebeu ameaças de morte em Outubro, pouco antes de o jornal publicar um artigo a acusar um empresário com ligações ao Kremlin, de, supostamente, ser mandante de um homicídio.
A capacidade de vigilância do governo aumentou significativamente, nos últimos anos e, embora a maioria dos cidadãos não esteja sujeita à supervisão regular do Estado, pensa-se que as autoridades controlam actividades e as comunicações pessoais dos activistas, jornalistas e membros da oposição.