Dois meses antes do rapto, Antonio Pampliega recebera o Prémio La Buena Prensa para a melhor série de reportagens pelo seu trabalho realizado em Alepo para o diário El Mundo, bem como o Prémio Nacional de Jornalismo Juan Andrés García pela reportagem “Os meninos perdidos de Alepo”. 

A apresentação do livro conta que, “sem ninguém com quem partilhar a angústia da situação, Antonio Pampliega procurou, durante esses meses, manter viva a esperança escrevendo  - e decorando -  um diário em que reza dia e noite para que os seus companheiros continuem vivos e que saia algum dia da sua cela”. 

Mas o livro também conta os momentos em que o próprio autor reconhece ter perdido a esperança, ou antes, que ela lhe foi roubada. 

Antonio Pampliega foi um dos primeiros jornalistas estrangeiros a ir à Síria desde o início do conflito, em 2011, tendo voltado uma dúzia de vezes para continuar uma reportagem em que procurou sempre reflectir o sofrimento da população civil e as cicatrizes deixadas pela guerra.


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