No livro agora publicado, com o título “Primera Página – Vida de un Periodista”, Cebrián faz um relato na primeira pessoa, abarcando toda a sua trajectória jornalística até abandonar o cargo de director de El Pais, em 1988.

Ao desfiar as suas memórias, Cebrián descreve as relações com o poder, a sua visão profissional e as suas convicções intelectuais.

Previne, contudo, que não pretende que “seja um documento histórico, tão pouco um ditirambo autocontemplativo, nem empreender uma saga de pequenas vinganças contra ninguém.

“Tão pouco -  diz ainda -  vou agora estabelecer verdades absolutas, nas quais não acredito. Procuro somente explicar os meus sentimentos, as minhas reacções, os meus apegos e desapegos nas vicissitudes várias em que a vida me colocou”.

Um livro a seguir com atenção, escrito por quem foi um protagonista e ainda desempenha funções nucleares na Prisa que controla a TVI.