Jornalista italiano recebe prêmio Mackler pela cobertura da Mafia siciliana
Há muito que Paolo Borrometi escreve sobre as actividades da máfia no agronegócio, controladas principalmente pelos clãs de Siracusa e Ragusa.
"Eu tenho medo de morrer, é verdade", afirmou o jornalista. "Não sei se terei uma família ou filhos. Mas, eu sonhava ser jornalista, e sou jornalista. Eu gosto deste trabalho, do livre exercício do jornalismo".
O Prêmio Peter Mackler foi criado em memória do ex-editor da Agence France-Presse (AFP) para a América do Norte, que morreu em 2008 de ataque cardíaco. Foi apresentado pela viúva de Mackler, Catherine Antoine, nas instalações da Escola de Jornalismo da Universidade da Cidade de Nova York (CUNY).
Paolo Borrometi dedicou o prêmio a Daphne Caruana Galizia, jornalista de investigação morta num atentado em Malta, em 2017;, a Antonio Megalizzi, jornalista morto durante o ataque de 11 de Dezembro de 2018 no mercado de Natal de Estrasburgo; e a Giulio Regeni , estudante torturado até a morte, em 2016,pela polícia egípcia.
O Prêmio Peter Mackler é organizado pelo Global Media Forum, em parceria com a Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e a AFP.
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