Jornalista iraniano perseguido obtém asilo na Nova-Zelândia
O governo neozelandês concedeu asilo político ao jornalista curdo-iraniano Behrouz Boochani, que esteve detido seis anos num campo de refugiados australiano, na Papua Nova Guiné.
“O Senhor Boochani foi reconhecido como refugiado ao abrigo da Convenção sobre o Estatuto dos Refugiados de 1951 e do Protocolo de 1967”, informou, em comunicado, o Ministério da Imigração da Nova Zelândia.
A decisão permite ao jornalista permanecer, indefinidamente, no arquipélago do Pacífico Sul.
O jornalista de investigação, que reportava no Irão, foi perseguido pelas suas reportagens e por apoiar a independência curda, tendo fugido para a Austrália em 2013. Chegou à ilha Christmas, em Julho desse ano, e pouco tempo depois, em 27 de Agosto, foi transferido para a ilha Manus.
Julho 20
À época, o então primeiro-ministro australiano indicou que nenhum requerente de asilo, que chegasse de barco, seria reinstalado na Austrália, mesmo sendo considerado refugiado.
O requerente de asilo escreveu, depois, um livro, no centro de detenção, através da aplicação Whatsapp. Com o título original “No Friend But the Mountains: Writing from Manus Prison” (“Sem amigos, apenas as montanhas: Escrevendo a partir da prisão de Manus”), a obra retrata a experiência do jornalista.
Em Fevereiro de 2019, o escritor recebeu Prémio Literário Victoria Premier da Austrália, atribuído por The Weeler Centre, na categoria de não-ficção.
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