Os repórteres procuram, agora, viajar em transportes mais “amigos do ambiente” . Os aviões foram deixados de lado para reportagens em território nacional, ou para países fronteiriços, como a Alemanha. A equipa privilegia, igualmente, hotéis próximos do local de filmagens, para evitar deslocações adicionais.  Da mesma forma, os repórteres multimédia daquele jornal começaram a utilizar dispositivos digitais com consumo mínimo de electricidade.


Assim, os vinte e cinco vídeos produzidos pelos jornalistas do “Le Monde”, entre o início de Setembro de 2019 e Fevereiro de 2020, emitiram cerca de 16,6 toneladas de carbono. A título de comparação, um cidadão francês emite, em média, 9 toneladas de CO2 por ano.


Para garantir a transparência e incentivar o debate com os leitores, a pegada de carbono de cada reportagem está, agora, indicada nos créditos no final dos vídeos do jornal.