Segundo o texto desta notícia, que aqui citamos, Flemming Rose "desejou acreditar que a controvérsia acabaria por amainar ; o mundo passaria a outras coisas e ele seria esquecido". Mas em 7 de Janeiro de 2015 estava na redacção do seu jornal, em Copenhaga, quando chegaram as notícias de que o Charlie Hebdo tinha sido alvo de um ataque, com doze mortos: 

"Ele conhecia-os quase todos. Em Março de 2007, tinha testemunhado no processo do jornal satírico, em Paris. Com Charb, Wolinski e os outros, partilhava ‘uma comunidade de destino’." 

O Morgenavisen Jyllands-Posten tinha sido o primeiro a publicar, em 30 de Setembro de 2005, uma série de doze caricaturas intitulada "A face de Maomé", no contexto de uma reflexão sobre liberdade de expressão, blasfémia e coexistência de culturas. Flemming Rose era o autor do texto de apresentação. O Charlie Hebdo retomou o tema em Fevereiro do ano seguinte, com mais ilustrações. A resposta chegou em 2015. 

O seu nome continua na "lista negra" da Al-Qaida na Península Arábica, ao lado dos de Salman Rushdie, Ayaan Hirsi Ali e de outras personalidades por motivos semelhantes, acrescenta ainda Le Monde.


Mais informação no artigo de Le Monde