Jornalista da Al Jazeera perde a vida em confrontos na Cisjordânia
Uma jornalista da Al Jazeera foi assassinada na Cisjordânia, durante confrontos entre as forças israelitas e as forças palestinianas.
De acordo com a Al Jazeera, no momento em que foi baleada ,a jornalista em causa, Shireen Abu Akleh, estava vestida com um colete à prova de bala, com a indicação de que era colaboradora dos “media”.
Com 51 anos de idade, Shireen Abu Akleh foi “uma das primeiras correspondentes da Al Jazeera no terreno“, tendo começado a trabalhar para o canal de televisão internacional, com sede no Qatar, em 1997.
As circunstâncias da sua morte, contudo, ainda não foram totalmente esclarecidas, uma vez que as versões apresentadas pelos dois lados do conflito têm enquadramentos diferentes.
O Ministério da Saúde da Autoridade Palestiniana afirmou, através do Facebook, que a jornalista foi “martirizada durante a ocupação de Jenin“, cidade na região palestiniana da Cisjordânia.
Por seu turno, o exército israelita divulgou uma nota, através do Twitter, atribuindo os disparos contra a jornalista a “terroristas palestinianos”.
Já Ali Samoudi, outro jornalista da Al Jazeera que assistiu ao homicídio, afirmou que a versão de Israel não é fiável, uma vez que os militares palestinianos não se encontravam no local.
“Íamos filmar a operação do exército israelita e, de repente, dispararam sobre nós, sem nos pedirem para sair do local ou para parar de filmar“, disse Ali Samoudi, citado pela Al Jazeera.
Maio 22
A morte da jornalista já foi condenada pela Autoridade Palestiniana, liderada por Mahmoud Abbas, que considerou “o ataque um claro atentado contra a verdade”.
Por seu turno, Israel diz que vai colaborar na investigação à morte de Shireen Abu Akleh . “Os jornalistas têm de ser protegidos nas zonas de conflito”, disse o ministro israelita dos Negócios Estrangeiros, Yair Lapid.
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