Entretanto, em resposta ao CPJ,  um porta-voz da Hell Energy afirmou que “a aplicação da lei é determinada por um tribunal independente, cujas decisões devem ser acatadas por todos”.


Esta não é, contudo, a primeira vez que a Hell Energy tenta coartar a liberdade de imprensa. 


Em Janeiro, a empresa iniciou uma acção judicial contra a revista “Forbes”, que incluiu os responsáveis pelo empreendimento na lista das “pessoas mais ricas na Hungria”. As suas identidades acabaram por ser retiradas do artigo.


De acordo com os relatórios da Freedom House, a Hungria é um país parcialmente livre, onde a maioria dos “media” é controlada pelo governo.


Além disso, os jornalistas independentes têm dificuldade em aceder a informação oficial, e estão proibidos de colocar questões a membros do Parlamento.


A Hungria posiciona-se no 89º lugar no Índice de Liberdade de Imprensa dos Repórteres Sem Fronteiras (RSF), entre um total de 180 países.