Uma comunicação do Primeiro-Ministro francês, recebida a 27 de Fevereiro, dá esperanças neste sentido. Segundo Le Monde, que aqui citamos, Edouard Philippe afirma seguir “com a maior atenção a evolução da situação” e que os serviços do Ministério da Economia e das Finanças estão “mobilizados para este dossier”.  

O Primeiro-Ministro lembra, entretanto, que La Marseillaise já beneficiou de um empréstimo de 458 mil euros do Fundo de Desenvolvimento Económico e Social, em 2016. 

“Retomado em Abril de 2015 pelas Editions des Fédérés, hoje presididas pelo ex-conselheiro regional comunista Alain Hayot, La Marseillaise não tem conseguido a sua retoma. Em menos de três anos foram suprimidos 118 postos de trabalho, reduzindo a 85 o número dos trabalhadores remunerados. Mas estes golpes não foram suficientes para reabsorver a dívida (de sete milhões de euros no final de 2017) nem de afastar a perspectiva de uma ruptura de tesouraria.” (…) 

O jornal La Marseillaise nasceu em Dezembro de 1943, em plena II Guerra Mundial, nas fileiras da Resistência comunista do Sul de França. Clandestino durante a ocupação, só teve a sua primeira edição legal em 25 de Agosto de 1945, após a libertação de Marselha.

 

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