Jornal “Público” festeja 30 anos com edição especial
“Num esforço hercúleo”, a redacção redigiu 16 retratos, “necessariamente, breves e directos ao osso, que são aproximações a algo tão mutável, impreciso e, sobretudo, muito dinâmico, como o pulsar de geração”.
Além disso, o jornal desafiou dez duplas, dentro das mesmas áreas profissionais para um “frente-a-frente” geracional. De um lado, a geração ali retratada, do outro, a que tinha, pelo menos, 30 anos quando o “Público” surgiu.
A equipa do “Público” desafiou, igualmente, personalidades como António Damásio, Maria do Céu Guerra e Manuel Alegre, a aconselharem os seus “eus” de 30 anos, já que, “nenhuma geração vive só”.
A edição especial inclui, também, “o jornal de sempre”, uma das maiores referências do jornalismo em Portugal.
Com uma linha editorial, assumidamente, europeísta, o “Público” foi pioneiro a publicar artigos colecionáveis, como CD, CD-ROM e livros, entre outros. Ao longo da sua existência, editou, ainda, largas dezenas de suplementos especiais, livros e enciclopédias.
Aquele jornal foi o segundo, em Portugal, a disponibilizar a edição impressa em HTML e, desde Maio de 1999, integra também um serviço autónomo de notícias, actualizadas várias vezes ao dia.
São vários os suplementos que se incluem no “Público”, destacando-se o caderno de artes “Ípsilon”, o “Fugas”, dedicado a viagens, o “P2”, consagrado à sociedade e à cultura, e o “Inimigo Público”, de índole humorística.
Actualmente, o jornal é dirigido por Manuel Carvalho, sendo directores-adjuntos Amílcar Correia, Ana Sá Lopes, David Pontes e Tiago Luz Pedro.