O chefe de redacção do Telegraaf afirmou que vai avaliar se as medidas de segurança são suficientes. “Devemos determinar o que terá falhado.” 

Segundo a RádioTelevisão Belga de língua francesa, que aqui citamos, o jornal holandês “já tinha assumido medidas de segurança suplementares depois do atentado contra o semanário satírico francês Charlie Hebdo, em 2015, que custou a vida a doze pessoas”. 

“Não sabemos de onde veio isto. É claro que não temos apenas amigos”  -  declarou ainda Paul Jansen. “Vamos ter de esperar pela investigação, mas continuamos o nosso trabalho. Estamos todos em choque, mas também estamos mais motivados do que nunca.” 

“No ano passsado, o clube de motards No Surrender tinha proferido ameaças contra o jornalista John van den Heuvel, que trabalha também para o De Telegraaf. Mas Paul Jansen indica não desejar especular sobre uma eventual ligação entre os dois incidentes.” 

O embate provocou danos na fachada do jornal, mas não se registaram feridos. O chefe de redacção congratula-se pelo facto de, à hora do atentado (quatro da madrugada), não haver muita gente nas imediações. 


Mais informação na RTBF