Apesar desta decisão, a Cofina Media, que detém ainda o Correio da Manhã, Record, Jornal de Negócios e a revista Sábado, entre outras publicações, afirma que continuará "a manter a sua aposta no segmento da Imprensa gratuita através do Destak". O Metro deixa de ser publicado na segunda-feira, 5 de Setembro. 

Segundo notícia do DN – Media, “a edição portuguesa do Metro foi comprada pela Cofina em 2009, cinco anos depois de ter chegado, em Dezembro de 2004, a Portugal (mais precisamente Lisboa) pelas mãos da editora sueca Metro Internacional e do grupo Media Capital. A edição do Porto é distribuída desde 2005”. 

O primeiro jornal Metro, que se apresentou como um tablóide gratuito mas de qualidade, nasceu em Fevereiro de 1995, sendo distribuído no Metro de Estocolmo. O projecto partiu do jornalista Pelle Andersson, com Robert Braunerhielm e Monica Anderson. A ideia pegou entre o público e, dois anos depois, já havia uma edição internacional em Praga. 

Dezenas de cidades, noutros países, foram adoptando o modelo, até se chegar a 2006, quando, com mais de 18,5 milhões de leitores diários, o Metro entrou para o Guinness Book of Records como o “maior jornal global do mundo”. 

Pelo meio houve também desistências. Segundo uma resenha histórica publicada no Mundo das Marcas, o Metro espanhol deixou de se publicar em Janeiro de 2009 devido à crise, apesar de estar ali presente em sete cidades, tendo mais de 1,8 milhões de leitores.

 

Mais informação no DN – Media e no Observador, a que pertence a foto, assinada Mário Cruz/LUSA