Outro jornalista, Santanu Bhowmick, foi morto e o seu corpo mutilado quando fazia a cobertura de conflitos entre grupos tribais, em Setembro. A jornalista Gauri Lankesh, editora e activista, foi morta a tiro também em Setembro, à porta da sua casa  - um crime que suscitou protestos a nível nacional, devido à sua reconhecida oposição à ideologia de direita do partido dirigente na Índia, Bharatiya Janata  -  citando ainda The Guardian

“Críticos do governo declaram que o espaço de oposição na Índia está a ser reduzido, e que franjas violentas do movimento nacionalista Hindu contam com a complacência ou o encorajamento dos governos estatais e central.” (...) 

Segundo a organização Committee to Protect Journalists, cuja informação sobre este crime citamos, pelo menos 41 jornalistas já foram mortos na Índia, desde 1992, por motivo do seu trabalho. 

Ainda segundo The Guardian, “os jornalistas que correm mais riscos são os que trabalham fora das grandes cidades, escrevendo noutras línguas que não o inglês, e investigando casos de crime e de corrupção, especialmente na lucrativa indústria dos recursos”.

 

 

Mais informação em The Guardian, no Times of India, que identifica outros casos de jornalistas assassinados, e no Committee to Protect Journalists