“Eu diria que a grande dificuldade é chegar ao mercado português e também uma percepção por parte das autoridades portuguesas — do Governo, das instituições, autarquias — que não têm consciência de que os meios de comunicação das comunidades são, se calhar, o primeiro meio para chegar a consumidores ou turistas”, disse, acrescentando que “é importante que se perceba, em Portugal, que a emigração é uma grande clientela”.


O responsável assinalou, neste sentido, que o “Bom Dia” tem vindo a enfrentar algumas dificuldades financeiras, devido à diminuição das receitas publicitárias. 


Por outro lado, o director da publicação saudou a “sorte de ter um pequeno apoio da secretaria das Comunidades, que apoiou os órgãos de comunicação social da diáspora, tal como o Governo apoiou a imprensa em Portugal”.


“Neste momento, a situação está estabilizada, mas ainda não voltámos ao nível de publicidade que tínhamos há dois, três anos”, concluiu.