Nos termos do comunicado divulgado pela administração a que preside Gonçalo Reis, “tendo decorrido mais de trinta dias desde a indigitação sem que o Conselho de Opinião tenha emitido parecer desfavorável válido, o Conselho de Administração da RTP decidiu que entra nesta data em funções como Provedor do Ouvinte da RTP João Paulo Guerra”.  

O episódio remonta ao princípio do ano, quando o nome de João Paulo Guerra  - considerado, segundo o próprio presidente da RTP, “um dos mais importantes profissionais da rádio portuguesa” -  foi avaliado, no Conselho de Opinião, com 15 votos contra, 12 a favor e uma abstenção. Este resultado, que, segundo a lei, é vinculativo, impediu na altura a sua tomada de posse como Provedor do Ouvinte, mas desencadeou, ao mesmo tempo, uma polémica que se tornou pública e dividiu os próprios membros do Conselho de Opinião. 

Recorde-se que, na altura, José Rebelo se demitiu do conselho permanente do CO, afirmando que a lei não fora respeitada na votação, e Jorge Wemans, o Provedor do Telespectador, se declarou “profundamente chocado” com o ocorrido. 


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