O aniversário do jornal foi, ainda, destacado por Marcelo Rebelo de Sousa que apontou a publicação como uma biografia da democracia portuguesa. Isto porque “cada prosa como cada poema, como cada ensaio ou diálogo, valiam mais do que muitos discursos oficiais ou oficiosos ou digressões analíticas acerca do devir nacional. Até porque eram pensados e sentidos tão somente como testemunhos pessoais, amiúde até aparentemente distantes de preocupações de doutrinação, apologética, justificação, intervenção específica no concreto.”

Segundo a Porto Editora, o “Jornal de Letras” visa um público muito específico, ligado, principalmente, ao mundo das letras e das artes. Assim, o periódico trata, sobretudo, a área da literatura.  Há, ainda, espaço fixo para opiniões sobre teatro, cinema, televisão, música e artes plásticas. 

Em cada edição do JL inclui-se, também, a secção "Tema", na qual se debate, exaustivamente, um assunto principal, escolhido pelos responsáveis do quinzenário. O tema pode girar em torno de uma personalidade ou de questões mais generalistas. O JL oferece, ainda, regularmente, suplementos aos seus leitores. A título de exemplo, é publicado, como destacável, o JL/Educação, que funciona de forma autónoma ao jornal.

De quatro em quatro edições, o JL edita o encarte "Camões", publicação dirigida por Jorge Couto que, desde 1998, é editada pelo jornal em colaboração com o Instituto Camões, do Ministério dos Negócios Estrangeiros.