“iPlayer” da BBC concorre com gigantes americanos…
Dezembro do ano findo foi o melhor mês já registado, com 327 milhões de solicitações de programas (um aumento de 17% em relação ao mesmo mês em 2016). O espectáculo mais procurado foi o primeiro episódio da série de David Attenborough Blue Planet II, que teve 4.768.000 pedidos de streaming, e o que ficou em segundo lugar foi o primeiro episódio de Taboo, com 4.464.000 pedidos.
Mas Tony Hall confessa preocupação e prevê um futuro dominado por quatro ou cinco mastodontes americanos, “explorando a menor parcela de dados pessoais para produzirem crescimento e lucro”.
Segundo Le Monde, que aqui citamos, a sua estratégia é de “pilhagem de talentos reconhecidos” e uma utilização das redes sociais que “deforma a opinião que temos uns dos outros”, “agrava a impressão de mal-estar e de divisão social” e “sabota a confiança nos media, incluindo a BBC”. (...)
“O facto de a maioria dos conteúdos visionados pela Netflix ou a Amazon continur a ser britânica, mesmo entre os jovens, constitui um motivo de satisfação. De onde o apelo a uma ‘colaboração entre concorrentes’, como a ITV e a BBC, recentemente lançado pela Ofcom, a entidade reguladora das comunicações, ‘a fim de construir uma nova idade de ouro da produção que preserve a nossa identidade britânica’.”
“Na batalha que a opõe às GAFA (Google, Apple, Facebook e Amazon), a BBC dispõe de uma arma muito eficaz: o seu serviço de televisão e rádio em streaming. Pioneiro do género, o iPlayer, bem concebido, popular e gratuito, continua, por enquanto, a rivalizar com as plataformas americanas.” (...)
Mais informação em Le Monde e The Guardian