O psicólogo angolano, Nvunda Tonet, comentando a temática do livro no encontro, lamentou, por sua vez, a “redução drástica” do número de  jornais privados em Angola, considerando, igualmente, que a ideia de que haja maior liberdade de expressão e crítica no país “é ilusória”.


Já o politólogo Olívio Nkilumbo lamentou a “regressão considerável” das liberdades em Angola referindo que a actual Lei de Imprensa “mata os ‘media’ nacionais”.


De acordo com os relatórios da Freedom House, Angola é um país não livre, onde o governo controla a maioria dos “media” e mantém uma relação de proximidade com os donos de jornais privados.


Além disso, o jornalismo independente é perseguido, e o código criminal prevê a detenção de profissionais que promovam“discurso do ódio” ou que disseminem “fake news”.


Angola encontra-se em 103º lugar no Índice de Liberdade de Imprensa dos Repórteres sem Fronteiras.