Independência do “Le Monde” em nome de um bem comum
Ressalva, no entanto, que os novos direitos são importantes, mas, não serão suficientes para preservar no futuro, tendo em conta os riscos de turbulência dos accionistas. Para o conseguir isso, Xavier Niel, e Matthieu Pigasse, colocaram sobre a mesa a proposta de uma "fundação" que deteria todo ou parte do capital do jornal.
Fegnoglio enfatiza ainda que “qualquer que seja o nome e a forma que essa estrutura possa assumir, vale a pena explorar a proposta.
Essa fundação poderia eliminar os últimos riscos e as últimas suspeitas, para garantir que Le Monde e outras publicações do grupo, não se tornem investimentos financeiros, geradores de ganhos de capital ou dividendos, ferramentas de influência ou pressão, ou então peças intercambiáveis de um puzzle industrial sem outro objectivo que não seja o lucro.
Jérôme Fenoglio, assegura ainda que os jornalistas e funcionários do Grupo Le Monde, “estão prontos para participar nessa reflexão com todo o orgulho e confiança resultante do apoio dos leitores e personalidades na conquista do direito de aprovação”.
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