Apesar do corte nos custos operacionais, este não foi suficiente para compensar o abaixamento das receitas totais, de 4,8%.

Ao analisar a quebra de receitas, verifica-se que esta foi percentualmente mais acentuada no publishing, onde o grupo detém títulos como o Expresso e a Visão, cujas receitas consolidadas caíram 6,6% no semestre, conforme revela o website Meios & Publicidade.  

Todavia, foi na área da televisão, onde a Impresa detém a SIC, que se observou a quebra mais expressiva, em receitas, no primeiro semestre. 

Do lado positivo, a dívida do Grupo desceu, contudo, 7,5 milhões de euros, fixando-se agora nos 189,1 milhões de euros, uma redução de 3,8% face ao valor que o mesmo exibia no semestre homólogo do ano passado. 

No relatório e contas enviado à CMVM, a administração faz uma avaliação optimista, referindo que “os indicadores operacionais e os resultados líquidos do Grupo Impresa alcançados no segundo trimestre de 2017, bem como as medidas de reestruturação implementadas durante este período, inseridas num contexto macroeconómico mais favorável, permitem o cumprimento dos objectivos propostos para este ano”. 

Note-se que, recentemente, como referimos noutro espaço deste site, a Impresa cancelou uma emissão de dívida obrigacionista na ordem dos 35 milhões de euros, por aparente desinteresse dos investidores institucionais. 

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