Quanto à dívida, esta situa-se actualmente nos 196,6 milhões de eurosapresentando, no entanto, uma redução de 4 milhões de euros quando comparada com o primeiro semestre de 2015. 

 

No primeiro trimestre o Grupo resgatou o leasing do edifício-sede de Paço d’Arcos, criando condições para iniciar o seu projecto de expansão, que visa juntar todas as áreas  - Publishing e Televisão -  em 2018. 

 

Segundo o comunicado enviado à CMVM, nos meses de Abril a Junho as receitas totais foram de 56,6 milhões de euros. Verificou-se a “manutenção das receitas globais de publicidade, apesar de penalizadas pelo Publishing, devido aos ganhos na Televisão e no Digital, e uma descida de 14,9% das receitas de subscrição de canais, resultantes de quedas nas áreas internacional e nacional; descida de 6,6% nas vendas de publicações e redução de 30,1% das outras receitas, nomeadamente, nos produtos alternativos, multimédia, Infoportugal e venda de conteúdos”. 

 

O mesmo comunicado refere ainda que, os custos, se situaram nos 48,3 milhões de euros, e que essa “redução foi beneficiada pelas quedas registadas nas rubricas referentes a pessoal, grelha, distribuição de canais e dos custos relacionados com a atividade de multimédia. De salientar que os custos operacionais foram afetados por custos de reestruturação de 0,9 M€, no 1º semestre de 2016, dos quais 0.43 M€ registados no 2º trimestre de 2016”. 

 

Francisco Pedro Balsemão, CEO do grupo Imprensa conclui que “conseguimos regressar aos lucros no segundo trimestre de 2016. Estamos num caminho sólido e sustentado: os resultados líquidos cresceram 82,4% relativamente ao primeiro semestre de 2015 e continuamos a reduzir a nossa dívida. Mantemos, como é habitual, o controlo apertado dos nossos custos. O terceiro trimestre será um novo desafio, mas estamos confiantes que terminaremos o ano de 2016 a consolidar os nossos resultados e a continuar a apresentar lucros.”