Imprensa portuguesa continuou em queda em 2021

Recorde-se, no entanto, que o “DN” regressou ao formato diário a 29 de Dezembro de 2020, pelo que os números agora registados comparam com as vendas de periodicidade semanal, ao longo de, praticamente, todo o ano anterior.
No segmento das “newsmagazines”, a “Visão” conseguiu manter-se na liderança, apesar de ter registado uma redução de 11,3% na circulação, passando dos 30.278 para os 26.860 exemplares vendidos por edição.
Já no digital, o “Expresso” assegurou, novamente, o primeiro lugar do “ranking”, ao ver a sua circulação digital paga atingir uma média de 48.129 ao longo do último ano, uma subida de 13,5% relativamente a 2020.
Na segunda posição permanece o “Público”, que encerrou 2021 com uma circulação digital paga de 39.721, média que compara com os 31.192 registados no ano anterior.
Além destes títulos, que conseguiram um saldo positivo na circulação total paga, só o “Correio da Manhã” registou uma evolução positiva no digital, com um crescimento de 50,5%.
Ainda assim, o diário da Cofina ficou com saldo negativo (-10,6% na circulação total paga), acompanhando o “Jornal de Notícias” (-21,2%), e o “Diário de Notícias” (-34,9%).
Nas “newsmagazines”, também com saldo negativo, a “Visão” registou uma circulação média de 29.139 exemplares (-11,7%), seguida pela “Sábado”, com 27.423 (-14,8%).