Nos Estados Unidos, a proeminência dos jornais de âmbito nacional, quando comparados com jornais locais, está a tornar-se cada vez mais evidente.
De acordo com um estudo do Reuters Institute os jornais mais populares do país -- “The News York Times” e o “Washington Post” -- têm mais subscritores “online” do que a soma de toda a imprensa local.
Segundo o relatório, 39% dos consumidores de notícias subscrevem o “NYT”, 31% é assinante do “WP”, e 30% paga pela conteúdo “online” do jornal da sua região.
Isto comprova a importância conferida pelos cidadãos norte-americanos ao jornalismo nacional, em detrimento das redacções locais, que têm vindo a desaparecer nas últimas décadas.
Outro dos factores a ter em conta, é a discrepância entre o número de colaboradores de jornais, como o “NYT”, e de redacções comunitárias.
Junho 20
O “NYT” conta com uma equipa de 1700 elementos -- entre jornalistas, “designers”, ilustradores --, enquanto grande parte dos jornais regionais só tem orçamento para manter um ou dois profissionais a tempo inteiro.
Isto reflecte-se, depois, na qualidade dos artigos produzidos e, consequentemente, na quantidade de leitores que acompanham os jornais.
É um ciclo vicioso.
Há, contudo, países onde o jornalismo local é valorizado. Na Noruega, por exemplo, 64% dos consumidores de informação subscrevem os títulos locais.
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