O Público apresentou uma circulação impressa paga de 17 430 exemplares, a menor quebra verificada, cerca de 1,5%.

A imprensa semanal sentiu, também, essa quebra. O jornal Expresso registou uma diminuição de 6,7%, verificando-se uma venda de 57 593 exemplares por edição, no período analisado. 

O Diário de Notícias, agora em versão semanal, apresentou uma circulação impressa paga com uma média de 5 651 exemplares por edição entre Janeiro e Agosto, menos 33,5% face ao mesmo período no ano anterior.

O Público foi o único generalista a apresentar um indicador positivo na circulação impressa paga, com um crescimento de vendas, superior a 7%. Os restantes jornais registaram uma quebra significativa: o CM diminuiu 9%, o JN 10%, o Expresso 7% e o DN apresentou a maior quebra, cerca de 38%.

A Visão perdeu a liderança do segmento das newsmagazines para a Sábado, que apresentou uma média de circulação impressa paga de 37 914 exemplares, um número que, apesar de positivo também traduz uma diminuição face ao ano anterior. A Visão tem uma média de 36 923 exemplares vendidos, entre Janeiro e Agosto deste ano, registando uma quebra de 10,2%. 

Apesar de as assinaturas digitais pagas serem uma tendência em crescimento em várias publicações, continua a não ser suficiente para compensar as quebras de circulação.

O Público foi o único jornal generalista a apresentar um saldo positivo, com o crescimento de 18,4% na circulação digital paga, passando de 12 109, na análise de 2018, para 14 334 no mesmo período deste ano, o que supera a quebra de 1,5% na circulação impressa paga.