Entretanto, a imprensa económica não diária, não está muito melhor em Espanha, como é o caso do Actualidad Económica, com vendas reais em banca ínfimas.

Fora de Portugal e de Espanha, o panorama não é muito mais animador.

De facto, a “bíblia” da imprensa económica, The Financial Times, que mudou de mãos e é agora propriedade dos japoneses da Nikkei, também tem vindo a perder vendas.

E a outra referência do jornalismo económico, o norte americano The Wall Street Journal, atravessa igualmente uma turbulência significativa.

Tanto o Financial Times como o Wall Street Journal, estão a viver importantes processos de reestruturação, quer no sentido de rever a versão em papel, quer nas economias de escala.

Os observadores mais atentos, consideram que a imprensa económica está à beira de sacrificar as edições em papel para recolher ao digital.

A sua sobrevivência poderá depender dessa mudança.