O novo modelo proposto pela Hulu seria, portanto, “híbrido”, como explica Le Figaro – Médias:  “Por um lado, programas on demand. Pelo outro, conteúdos de televisão em directo, na Web. E tudo isto a troco de algumas dezenas de dólares. (...) O lançamento poderá acontecer no primeiro trimestre de 2017.” 

Esta procura de vantagens que façam a diferença revela a intensidade da concorrência, a magnitude das audiências e o volume de negócios que estão em jogo: 

"Ao apostar na televisão paga, em directo, a Hulu está a ponto de criar um serviço decalcado das tradicionais operadoras de cabo nos Estados Unidos. Como elas, poderia oferecer listas de cadeias por assinatura. Com duas diferenças: a Hulu está directamente disponível, pela Internet, e a um preço mais atraente. O que significa ampliar ainda mais o fenómeno de migração das audiências tradicionais para os programas acessíveis por streaming na Rede." 

"Se as operadores de cabo quiserem sobreviver a este novo modo de difusão, o mais simples será, talvez, ceder-lhe. Com efeito, a Hulu é detida em conjunto pela Walt Disney Company, a 21st Century Fox e a NBC Universal. Não há ainda qualquer acordo anunciado, mas várias cadeias foram abordadas e as alianças podem estar próximas, segundo o Wall Street Journal."

 

Mais informação no Le Figaro e no Wall Street Journal