Guerra (pouco) surda na redacção da revista francesa “L’Express”
"Esta mudança chega mais depressa do que era previsto. Marca a vontade de Alain Weill de imprimir a sua autoridade. E poderá acelerar o ritmo de transformação da revista, que lançou uma nova fórmula no mês de Março."
Citando ainda Le Figaro, "do lado de L’Express há inquietação sobre o alcance desta notícia, quando os efectivos já caíram um terço desde a tomada de controlo pela Altice. ‘Somos 55 a fazer a revista, em vez dos 90 anteriormente’ - lembra um representante da associação de jornalistas".
Alain Weill desejaria "fazer evoluir radicalmente o posicionamento de L’Express, recentrando a revista sobre determinados temas". Segundo o jornalista citado, "ele toma por modelo a transformação que realizou na rádio RMC, que se concentrou no desporto e no talk [conversas de estúdio] com o sucesso que se conhece; seria preciso fazer o mesmo no L’Express, saindo do modelo puramente generalista, que está ultrapassado".
Marc Laufer, por seu lado, deixa a administração da revista mas continua, por mais alguns meses, a dirigir a integração dos activos de comunicação da Altice, "tendo como caderno de encargos a aplicação dos projectos de convergência, que são o pilar da estratégia do Grupo SFR, e a instalação de uma nova forma de governo no seio da SFR Média", segundo um seu porta-voz.
O jornal Le Monde publicou, em 27 de Abril, um artigo desenvolvido sobre a estratégia de "convergência" seguida por Patrick Drahi no seu grupo de empresas, nomeadamente entre os media e as télécoms.
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