Segundo o texto de apresentação, “desde a primeira ocorrência localizada (uma poesia publicada em 1868 (tinha então 18 anos) n’A Folha  - microcosmo litterario, dirigido por João Penha, companheiro dos tempos de Coimbra -  até à sua morte, em 1923, Junqueiro foi presença regular em jornais e revistas, seja com composições literárias, seja com textos de opinião”. 

“Para além da obra, o próprio homem afirmou-se como notícia, muito em função das tomadas de posição demonstrativas de força, coragem e rectidão de carácter na defesa das suas crenças e valores, dentro e fora do jogo estrito da política partidária.” 

“Profundamente patriota, identificou o que considerava serem as principais ameaças à honra da Nação, materializadas na Monarquia e no Clericalismo, que combateu com palavras e actos, tornando-se num dos mais destacados construtores da republicanização do País.” 

“Ao mediatismo na vida correspondeu o mediatismo na morte. Os funerais de Junqueiro fizeram primeiras páginas durante a semana da sua morte, traduzidas em novas oportunidades para revisitar a sua vida e a sua obra, mas sobretudo para avaliar a sua real dimensão como ‘maior figura de Portugal’, ‘mestre e patriarca das letras’, ‘príncipe dos poetas da Ibéria’. 

Esta exposição digital, assente sobretudo na colecção da Hemeroteca Municipal de Lisboa, apresenta ainda monografias da colecção da Rede de Bibliotecas de Lisboa e outros documentos identificados nas colecções digitais da Biblioteca Nacional de Portugal, Cinemateca Portugesa e Casa Fernando Pessoa. 

Os conteúdos desta colecção estão agrupados por oito rubricas, que apresentam Guerra Junqueiro como o Escritor, o Político, o Polemista, o Homem de Causas, o Homem de Ciência, Visões Contemporâneas, o Herói Nacional e Fotogaleria. 

 

O texto de apresentação e a exposição digital Guerra Junqueiro