Grupos radicais holandeses vandalizam material jornalístico
O operador público holandês de radiodifusão, o NOS, foi forçado a “neutralizar” as suas carrinhas, retirando-lhes o logotipo de empresa.
Desta forma, o operador espera reduzir os ataques aos seus colaboradores, por parte de militantes radicais, que têm, igualmente, vandalizado o material de reportagem.
Em entrevista ao “Guardian”, o editor-executivo do NOS, Marcel Gelauff, afirmou que “o jornalismo está sob ataque de cidadãos, que rejeitam perspectivas plurais, e que, por isso, violam o direito à liberdade de imprensa”.
Perante este acontecimento, o ministro da Comunicação holandês, Arie Slob, apelou a que os atacantes deixassem “os jornalistas fazer o seu trabalho, de forma segura e independente”.
A porta-voz do Parlamento, Khadija Arib, afirmou, por sua vez, que estava profundamente preocupada com o aumento de ataques “online” contra os profissionais dos “media”.
Já o coordenador nacional da Luta Contra o Terrorismo, dos Países Baixos, Pieter-Jaap Aalbersberg, referiu que a crise do coronavírus intensificou as manifestações contra a comunicação social.
Outubro 20
De acordo com aquele responsável, o país está a testemunhar uma "subcorrente radical com comportamento extremista"."Os cidadãos, que há muito desconfiam do governo, da ciência e dos meios de comunicação tradicionais podem encontrar as suas opiniões confirmadas em teorias da conspiração e desinformação", concluiu.
De acordo com os Repórteres sem Fronteiras (RSF), os Países Baixos estão, fortemente, comprometidos com a liberdade de imprensa, segundo os critérios internacionais.
Contudo, começam a emergir algumas tendências preocupantes, com organizações populistas a condicionarem o trabalho dos jornalistas.
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