Grupo Prisa regista prejuízos e corta nos salários

O Grupo Prisa anunciou que vai proceder a cortes orçamentais, depois de ter encerrado 2020 com um prejuízo na ordem dos 200 milhões de euros. A empresa justificou estes números com a quebra das receitas publicitárias e de circulação em contexto de pandemia. Com isto, o Grupo de “media” vai reduzir, em 10%, os salários acima dos 85 mil euros. Além disso, os colaboradores mais velhos irão receber incentivos de reforma. Ademais, a Prisa encerrará as revistas “Retina” e "Buenavida'', o que significará a dispensa de cinco jornalistas. As medidas incluem, ainda, a alienação de alguns activos. A título de exemplo, a empresa vendeu, agora, estações de rádio argentinas ao Grupo Santamartah,  bem como a sua participação no jornal francês “Le Monde”.Apesar das dificuldades financeiras, o Grupo Prisa recusou a oferta do empresário  Blas Herrero , que apresentou uma oferta de compra "de todas as empresas e bens que actualmente constituem a unidade de negócios de comunicação social (...) tanto escritos, como radiofónicos e audiovisuais".