Recorde-se que têm vindo a desaparecer revistas de referência, como a icónica Rolling Stone, ou as espanholas Interviú e Tiempo, que não resistiram à instabilidade do mercado.

Não deixa de ser, contudo, uma singularidade a decisão da editora Meredith que, tão pouco tempo depois de comprar o grupo Time Inc. por 2.800 milhões de dólares, queira já desfazer-se desse título, que goza de um expressivo simbolismo na imprensa americana.

Note-se que a mesma editora também se propõe vender, além da Time, as revistas Sports Illustrated, Fortune e Money, considerando-as atractivas para o consumidor, embora não inclua nesta oferta alargada a revista People, o título mais rentável do Grupo.

De acordo com a Bloomberg, os proprietários da Meredith querem poupar entre 400 a 500 milhões de dólares em dois anos. A editora suprimiu já 600 empregos e prevê executar mais mil e duzentos nos próximos dez meses, segundo revela o site electrónico media-tics.