Grupo Impresa com quebra nos lucros de 95% no 1º semestre
Estes resultados ficam a dever-se, em larga medida, ao impacto da pandemia já que, justificou Francisco Pedro Balsemão, “os primeiros seis meses foram marcados por dois momentos: antes e depois da covid-19”. “Se no primeiro trimestre conseguimos continuar a nossa trajectória de crescimento, melhorando os resultados relativamente ao período homólogo do ano passado, o segundo trimestre veio anular os ganhos, principalmente devido à quebra brutal do mercado publicitário”, apontou o CEO da Impresa.
Francisco Pedro Balsemão defendeu, também que, apesar do impacto financeiro, “a pandemia pôs a tónica na importância da informação credível e do entretenimento de qualidade”, ressalvando que “o Expresso, a SIC e a SIC Notícias bateram recordes de audiência e desempenharam, como continuam a desempenhar, um papel, particularmente, relevante junto dos portugueses, pelo seu rigor e independência”.
O CEO da Impresa mostrou-se assim confiante de que “os valores do Grupo, o talento das pessoas que nele trabalham, a sua competitividade, a sua estabilidade accionista e a sua visão a longo prazo contribuirão para o reforço dessa liderança”. A Impresa, assegurou, “continuará o seu plano estratégico, focado na produção de mais e melhores conteúdos, também para novas plataformas, indo ao encontro de novas audiências”, antecipando que “o lançamento da plataforma ‘streaming’ da SIC acontecerá até ao fim do ano”.