Grupo Figaro rescinde contrato de 30 a 40 jornalistas

Segundo o director-geral do Grupo, Marc Feuillée - que aqui citamos de Le Monde - o objectivo é reunir três milhões de euros de economia. Conforme explica, os despedimentos serão feitos numa base de voluntariado, utilizando duas vias.
Uma é o "plano séniores", para a partida dos assalariados que atingiram a idade legal de reforma e têm o conjunto dos trimestres necessários para receberem uma pensão completa.
A outra diz respeito às licenças de mobilidade, tendo em vista o regresso do assalariado a um emprego estável, fazendo o seu acompanhamento.
Para enfrentar as mudanças ligadas ao digital, o Grupo tem procurado, nos últimos anos, uma diversificação, multiplicando actividades externas aos media, tanto no comércio electrónico ou dos serviços, como nos sectores de viagens, educação, emprego ou de eventos.
"Em 2015 tinha assumido o controlo da CCM Benchmark, que detém sites especializados - Comment ça Marche, L’Internaute, Le Journal des Femmes…"
"Em 2018, o volume de negócios do Grupo subiu para os 600 milhões de euros, progredindo 9%, graças à integração do especialista em viagens Marco Vasco, mas em recuo ligeiro, para 550 milhões de euros, a um nível constante, com um resultado de exploração idêntico, num ano, de 34 milhões de euros."
"As receitas da publicidade estão em recuo desde Novembro de 2018. Segundo a mais recente análise do mercado de publicidade do primeiro trimestre, a Imprensa registou uma baixa de 3,3% neste terreno, de 370 milhões de euros, em relação ao mesmo período de 2018. A Imprensa diária nacional e as revistas tiveram uma queda de 7% nas suas receitas." (…)
O artigo aqui citado, em Le Monde